Ética
Cristã no Culto - Parte II
A
plataforma, o recinto do templo, o serviço de som, a música e os cantos
O exemplo quanto à conduta na Casa de Deus durante o culto deve partir dos pastores e demais obreiros que ocupam a plataforma. Aquele que conversa ou se comporta indevidamente no púlpito é irreverente, contraditório, intemperante, sem controle. Não se apercebe o tal que quem está na plataforma fica em destaque e que seus gestos, postura e atitudes são imediatamente notados pelos que estão em toda a nave do templo.
Também é reprovável o mau costume de certos obreiros ficarem subindo e descendo da plataforma sem uma imperiosa razão que justifique isso. O que poderão pensar os visitantes, crentes e descrentes? Quando um crente se comporta mal no culto, seja onde for, isso significa que ele não cresceu em sentido algum.
Precisamos de um culto mais solene, mais espiritual e mais pentecostal. O que está acontecendo em certos lugares é algo estranho, que nos leva a perguntar: "Que Deus é esse de vocês, que recebe esse tipo de culto, inferior, deturpado e misto?"
O templo não consiste apenas no seu recinto interior. O seu recinto exterior também é templo. Ali não deve haver mais desatenção, irreverência e conversa. Não deve haver aglomeração desnecessária de pessoas antes do começo do culto, e quem estiver de fora na frente e nos corredores externos do templo por falta de lugar no seu interior deve manter-se em atitude reverente como quem está na presença do Senhor.
O serviço de som, a música e os cantos
Se é costume da igreja a execução de música gravada ou não antes de o culto começar, que isto seja sob as ordens do pastor da igreja. Que a música seja em tom suave e apropriada para coadjuvar os momentos devocionais dos fiéis que estão chegando para o culto.
Deve haver um limite de números musicais a serem executados durante o culto pelos órgãos musicais da igreja e pelos cantores. Deixar essa definição por conta deles revela falta de sabedoria do dirigente do culto. Além disso, muita música hoje nas igrejas não é sacra, não é espiritual, não arrebata a alma, não fala ao coração, não edifica, não inspira, nem nos move a adorar a Deus. Não é “música de Deus”, como está escrito em 1 Crônicas 16.42. A música no culto deve ser um meio e um ministério para Deus revelar e manifestar a sua presença em nosso meio. Quando a música foi profanada nos primórdios da raça humana, como vemos em Gênesis 4.21-24 (essa passagem está em forma de cântico no original), veio mais tarde o julgamento divino.
Infelizmente, enquanto a congregação canta no máximo dois ou três hinos em todo o culto, solistas, conjuntos, corais e bandas cantam e tocam até 21 números (Como este autor sabe de casos!). Isso é também desequilíbrio, mau gosto, falta de discernimento.
Segundo as Escrituras, o incenso sagrado, o qual simboliza a oração e a adoração ao Senhor, era composto de vários ingredientes, mas todos de peso igual (Êx 30.34). O azeite vinha na frente (Êx 30.22-32) e depois vinha o incenso (Êx 30.34-38). O azeite fala do Espírito Santo. A predominância do Espírito de Deus na vida do crente e no ambiente do culto leva-o a uma profunda e santa adoração ao Senhor.
O exemplo quanto à conduta na Casa de Deus durante o culto deve partir dos pastores e demais obreiros que ocupam a plataforma. Aquele que conversa ou se comporta indevidamente no púlpito é irreverente, contraditório, intemperante, sem controle. Não se apercebe o tal que quem está na plataforma fica em destaque e que seus gestos, postura e atitudes são imediatamente notados pelos que estão em toda a nave do templo.
Também é reprovável o mau costume de certos obreiros ficarem subindo e descendo da plataforma sem uma imperiosa razão que justifique isso. O que poderão pensar os visitantes, crentes e descrentes? Quando um crente se comporta mal no culto, seja onde for, isso significa que ele não cresceu em sentido algum.
Precisamos de um culto mais solene, mais espiritual e mais pentecostal. O que está acontecendo em certos lugares é algo estranho, que nos leva a perguntar: "Que Deus é esse de vocês, que recebe esse tipo de culto, inferior, deturpado e misto?"
O templo não consiste apenas no seu recinto interior. O seu recinto exterior também é templo. Ali não deve haver mais desatenção, irreverência e conversa. Não deve haver aglomeração desnecessária de pessoas antes do começo do culto, e quem estiver de fora na frente e nos corredores externos do templo por falta de lugar no seu interior deve manter-se em atitude reverente como quem está na presença do Senhor.
O serviço de som, a música e os cantos
Se é costume da igreja a execução de música gravada ou não antes de o culto começar, que isto seja sob as ordens do pastor da igreja. Que a música seja em tom suave e apropriada para coadjuvar os momentos devocionais dos fiéis que estão chegando para o culto.
Deve haver um limite de números musicais a serem executados durante o culto pelos órgãos musicais da igreja e pelos cantores. Deixar essa definição por conta deles revela falta de sabedoria do dirigente do culto. Além disso, muita música hoje nas igrejas não é sacra, não é espiritual, não arrebata a alma, não fala ao coração, não edifica, não inspira, nem nos move a adorar a Deus. Não é “música de Deus”, como está escrito em 1 Crônicas 16.42. A música no culto deve ser um meio e um ministério para Deus revelar e manifestar a sua presença em nosso meio. Quando a música foi profanada nos primórdios da raça humana, como vemos em Gênesis 4.21-24 (essa passagem está em forma de cântico no original), veio mais tarde o julgamento divino.
Infelizmente, enquanto a congregação canta no máximo dois ou três hinos em todo o culto, solistas, conjuntos, corais e bandas cantam e tocam até 21 números (Como este autor sabe de casos!). Isso é também desequilíbrio, mau gosto, falta de discernimento.
Segundo as Escrituras, o incenso sagrado, o qual simboliza a oração e a adoração ao Senhor, era composto de vários ingredientes, mas todos de peso igual (Êx 30.34). O azeite vinha na frente (Êx 30.22-32) e depois vinha o incenso (Êx 30.34-38). O azeite fala do Espírito Santo. A predominância do Espírito de Deus na vida do crente e no ambiente do culto leva-o a uma profunda e santa adoração ao Senhor.
Os diáconos na igreja
O pastor ou dirigente do culto jamais poderá fazer tudo sozinho. Nem eles podem ver tudo sozinhos. No culto, os diáconos desempenham um papel muito importante. Uma de suas funções é acomodar o povo que vai adentrando o templo e, a seguir, ajudar a manter a boa ordem durante todo o culto, circulando discretamente, olhando discretamente, aproximando-se sabiamente de locais onde notar movimento e comportamento anormais.
Os diáconos escalados para o culto não devem ficar sentados. Seu trabalho é executado sempre em pé. Devem estar sempre atentos a qualquer sinal do púlpito para ajudar. Mesmo o diácono que não está escalado para o culto deve estar sempre atento para ajudar a sanar qualquer dificuldade que venha a surgir.
Uma das lembranças mais queridas da minha vida inicial na fé é a dos diáconos da minha igreja, empenhados com todo amor e boa vontade e sempre solícitos na boa manutenção do culto.
No próximo artigo, apresentaremos algumas recomendações gerais para um culto mais solene e espiritual.
| Autor: Pr Antonio Gilberto | Divulgação: estudosgospel.Com.BR
|
Divórcio
e Recasamento
Um leitor
perguntou se tínhamos algum artigo sobre aquilo que caracterizou como
"casamento-divórcio-recasamento". Em outras palavras, ensinos
referentes à tendência cada vez mais crescente dos ministros de Deus minimizarem
a séria natureza do divórcio e suas implicações espirituais. Minha resposta foi
que nunca havíamos abordado o assunto, mas que provavelmente deveríamos fazer
isso. Portanto, para não ser acusado de medroso, colocarei minha cabeça na cova
do leão e darei algumas opiniões.
Aparentemente
o divórcio era um costume irrestrito entre os judeus na época de Cristo e, em
pelo menos duas ocasiões distintas, pediram-lhe que desse Sua opinião a
respeito. Suas respostas estão registradas em Mateus 5:31-32; Mateus 19:1-9;
Marcos 10:2-12 e Lucas 16:18. Em cada caso, o Senhor deixa claro que a
fornicação cometida por qualquer das partes é a única base permissível para o
divórcio — havendo a inferência de que, nesses casos, o cônjuge inocente tem
direito ao divórcio e ao novo casamento. Entretanto, caso o divórcio ocorra sem
que haja a prática de fornicação, ambas as partes serão culpadas de adultério
caso venham a se casar novamente. Em outras palavras, uma nova união sexual —
ainda que sob o vínculo de um casamento juridicamente legal — será considerada
fornicação aos olhos de Deus.
Tudo isso
parece tão claro e simples que alguém poderia perguntar o porquê de tanta
polêmica! Mas sendo a natureza humana como é, sempre somos confrontados por
problemas neste particular que testariam até a sabedoria de Salomão! Os
pastores são abordados continuamente por indivíduos com os corações partidos em
busca de conselhos com relação ao seu caso em particular. Recentemente
conversei por telefone com um homem que está convencido de seu chamado para
pregar, mas que se divorciou e recasou antes da conversão — uma situação que
não é inteiramente incomum entre os pregadores. Isso o tornaria inapto para o
ministério? Muitos outros — vítimas inocentes do divórcio — compreensivelmente desejam
amor e felicidade em suas vidas, mas estão dominados pela culpa porque voltaram
a se casar e estão "vivendo em adultério". Outros perguntam sobre
circunstâncias atenuantes — brechas que possam absolvê-los da culpa. Há alguma
validade possível para essas circunstâncias atenuantes à luz de um assunto
aparentemente definido em termos tão restritos? Creio que sim, e tentarei
explicar o que quero dizer.
Entretanto,
antes de olharmos as várias situações nas quais a culpa pode ou não estar
envolvida, quero falar aos cristãos que definitivamente cometeram um erro
grave. Ambos os cônjuges eram salvos quando se casaram e, por algum motivo,
simplesmente não conseguiram solucionar suas diferenças e a tensão fez com que
os corações feridos prevalecessem sobre a razão, resultando na dissolução do
casamento. Ambos agora estão casados novamente e não há dúvida de que o pecado
foi cometido. Com muita freqüência, há um sentimento de culpa que permanece
logo abaixo da superfície e que Satanás simplesmente adora atiçar e trazer à
mente. Certo? Bem, para aqueles que se enquadram nesse exemplo, meu conselho é
que reivindiquem 1 João 1:9 e prossigam com suas vidas! Você pecou ao se
divorciar? Sim! Deus perdoará esse pecado se você verdadeiramente se arrepender
e pedir o perdão? Sim! Se Deus perdoa (como diz em 1 João 1:9), deveria o
espectro de "viver em adultério" pairar sobre sua cabeça pelo resto
da vida? NÃO!!! O fato de ser um adúltero não pode ser mudado mais do que o
fato de ser um assassino, ou um mentiroso, ou um ladrão, ou... seja o que for,
mas uma vez que Deus perdoa o pecado — Ele o esquece, como vemos nos seguintes
versos:
"Eu,
eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim e dos teus
pecados não me lembro." [Isaías 43:25].
"Não ensinará mais cada um a seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo: Conhecei ao SENHOR; porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o SENHOR; porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais me lembrarei dos seus pecados." [Jeremias 31:34].
Destarte,
uma vez que o pecado foi perdoado e Deus o esqueceu, você também deve fazer o
mesmo. Mas para aqueles que tendem a discordar e dizer que isso parece muito
fácil e que encoraja as pessoas a errar porque podem pecar sem serem punidos,
permitam-me dizer que Deus corrige aqueles a quem ama, como vemos nos seguintes
versos:
"Porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos." [Hebreus 12:6-8].
"Porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos." [Hebreus 12:6-8].
Portanto,
se você realmente é um filho de Deus — o pecado resultará em punição durante
esta vida e você pode contar com isso. No entanto, não deve passar o resto de
sua vida afligido pela culpa, após o pecado ter sido perdoado.
O divórcio é sempre pecado, independente das circunstâncias? Quando ambos os cônjuges são cristãos nascidos de novo na época do casamento, parece não haver dúvidas a respeito. Os votos que fizeram foram uma aliança que só pode ser quebrada pela morte. Eles foram unidos por Deus pelos laços sagrados do matrimônio, como vemos da declaração do Senhor:
O divórcio é sempre pecado, independente das circunstâncias? Quando ambos os cônjuges são cristãos nascidos de novo na época do casamento, parece não haver dúvidas a respeito. Os votos que fizeram foram uma aliança que só pode ser quebrada pela morte. Eles foram unidos por Deus pelos laços sagrados do matrimônio, como vemos da declaração do Senhor:
"Ele,
porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que aquele que os fez no
princípio macho e fêmea os fez, e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e
se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas
uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem." [Mateus
19:4-6].
Entretanto, creio que as Escrituras permitem uma exceção no caso em que estão em consideração "casamentos mistos" — nos quais um dos indivíduos não é cristão. Encontramos esse ensino do apóstolo Paulo nos seguintes versos:
Entretanto, creio que as Escrituras permitem uma exceção no caso em que estão em consideração "casamentos mistos" — nos quais um dos indivíduos não é cristão. Encontramos esse ensino do apóstolo Paulo nos seguintes versos:
"Mas
aos outros digo eu, não o Senhor: Se algum irmão tem mulher descrente, e ela
consente em habitar com ele, não a deixe. E se alguma mulher tem marido
descrente, e ele consente em habitar com ela, não o deixe. Porque o marido
descrente é santificado pela mulher; e a mulher descrente é santificada pelo
marido; de outra sorte os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos.
Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã,
não esta sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz." [1 Coríntios
7:12-15; ênfase adicionada].
Um
cristão nunca deve de forma consciente se casar com uma pessoa incrédula. A
Bíblia refere-se a isso como jugo desigual (2 Coríntios 6:14) e deve ser
evitado por causa dos problemas óbvios que trará no casamento. Imagine um
lavrador tentando arar um campo com um boi e um burro atados um ao outro. O
resultado seria cômico se não fosse tão sério! Infelizmente, um grande número
de cristãos com o coração partido pode testificar da devastação criada por
causa dos valores espirituais desiguais de tal relacionamento. Se você é um
cristão solteiro, poupe a si mesmo dessa agonia de alma afastando-se de
qualquer pessoa que não conheça a Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Se você
está apaixonado, isso será doloroso — mas não será nada perto do quanto doerá
mais tarde caso você se enrede casando-se com tal pessoa! Caso você duvide da
verdade dessa afirmação, apenas converse com aqueles que já passaram por isso.
Muitos na verdade se encontram nessa exata situação. Seus maridos/mulheres não
são cristãos nascidos de novo e o casamento é insuportável. O que eles devem
fazer? Bem, os versos referidos anteriormente ensinam que o cônjuge cristão
deve fazer todo o esforço para manter o casamento, mas caso a pessoa esteja
determinada a obter o divórcio — deixe-a partir. A aliança do casamento sob o
padrão divino de Deus não pode ser forçada sobre uma pessoa não-regenerada.
Caso ela entre com o pedido de divórcio, a maior parte dos pregadores
conservadores — com base no verso 15 — acredita que o cristão está limpo com
relação ao assunto e pode se casar de novo sem cometer adultério.
Mas e
quanto à situação na qual o cristão sofre abuso (verbal ou físico) do cônjuge
incrédulo e não há indicação de que o cônjuge que pratica o abuso deseja dar
fim ao casamento? Deveria o cristão suportar passivamente a tortura, ou existe
alguma alternativa possível? Esse cenário atinge muito de perto meu próprio
lar, porque minha filha mais velha passou por isso. Quando ela fez os votos de
casamento foi com a firme convicção de que seu noivo era não somente um filho
de Deus nascido de novo, mas também alguém chamado para o ministério. Ela o
conheceu em uma universidade cristã e estava convencida que o casamento era a
vontade de Deus para sua vida — após ter orado durante anos que o Senhor a
orientasse na escolha do cônjuge. Imagine então o choque e o horror que ela
experimentou na lua-de-mel quando o abuso verbal começou! Durante os cinco anos
seguintes — e após o nascimento de uma criança — o abuso tornou-se físico à
medida que gritos, empurrões e safanões se repetiam. Mas a gota d'água foi
quando ela descobriu pornografia da pesada na maleta dele e o confrontou.
Somente a esta altura fui informado do problema, porque minha filha estava
determinada a solucionar as coisas sozinha e manteve o assunto escondido de
mim. A situação tornou-se infinitamente pior, pelo fato de que meu genro era
Pastor da Mocidade em minha igreja. Somente mais tarde tomei conhecimento de
que ele havia tentado tocar uma das adolescentes de maneira totalmente
imprópria e que tivera atitudes profanas na presença de alguns dos rapazes. Eu
o demiti imediatamente, mas por causa da total falta de arrependimento após
repetidos aconselhamentos — alguns na presença de seus pais — fui forçado a
levar o assunto ao conhecimento da igreja, conforme as instruções do Senhor em
Mateus 18:17. Mas mesmo após medidas tão severas, a conduta dele não se
modificou e o casamento tornou-se intolerável para minha filha. Ela veio a mim
em lágrimas pedindo aconselhamento. Por aquela época, as atitudes e ações dele
haviam tornado dolorosamente óbvio a todos os envolvidos que ele era um falso
cristão — um joio no meio do trigo. Então meu conselho a ela — e a qualquer
pessoa presa em situação semelhante — foi que buscasse a separação judicial com
separação de corpos. Isso oferece certo grau de proteção à vítima de abuso, sem
afetar os vínculos do casamento — deixando a porta aberta para uma
reconciliação. Nesse caso em particular, a resposta imediata do rapaz foi
entrar com o pedido de divórcio e, dadas as circunstâncias, não o contestamos.
Depois disso, ele se casou e se divorciou duas vezes, e atualmente vive com
outra pessoa! Os votos de minha filha foram feitos de boa fé, porém ela foi
intencionalmente enganada por um instrumento do Diabo para casar-se com alguém
que era outra pessoa e não quem aparentava ser. Por essas razões, creio que o
casamento subseqüente (e muito feliz) de minha filha não constitui adultério.
Seu novo marido passou por situação semelhante em seu primeiro casamento, no
qual a mulher demonstrou por suas ações ser uma falsa cristã. Embora eu
sinceramente cresse que ambos estavam livres de culpa, impeli-os fortemente a
orar e a pedir perdão a Deus por qualquer possível pecado envolvido na questão,
e a nunca mais olharem para trás! Desde então eles foram abençoados com gêmeos
(menino e menina) e estão servindo fielmente ao Senhor. É possível que eu tenha
errado e que ambos tenham cometido adultério? Certamente. Mas nesse caso, o
pecado é perdoável? Você conhece a resposta.
Antes que
me esqueça, quero tocar no assunto do homem chamado para pregar que
divorciou-se e recasou antes de ser salvo. Aquele divórcio e recasamento —
ainda que seja visto por Deus como adultério — o tornam inapto para o
ministério? Amados, se o pecado tornasse o homem inapto para o serviço, não
haveria pregadores! Todos somos pecadores por natureza e por prática — e isso
inclui cada cristão. A salvação não põe um fim ao pecado nesta vida — apenas
evita a penalidade. Não podemos ser sem pecado na prática real (apesar de que
Deus nos vê assim porque fomos justificados e declarados justos aos Seus
olhos), mas devemos constantemente nos esforçar para pecar menos como
testemunho do que Cristo fez por nós. Destarte, embora a maioria dos pregadores
conservadores creia e ensine que um homem divorciado não possa exercer o cargo
de bispo ou pastor, por causa do requisito "marido de uma mulher" de
1 Timóteo 3:2 (que outros vêem como sendo "uma mulher de cada vez" —
uma proibição contra a poligamia), isso de forma alguma proíbe um homem de
pregar o evangelho de Jesus Cristo! Na pior das hipóteses, apenas significaria
que ele estaria desqualificado para servir como pastor de uma igreja. O ofício
de evangelista não tem tal proibição e os missionários não são necessariamente
pastores. Se Deus o chamou para pregar e você está preocupado com seu divórcio
e segundo casamento — coloque-se sob o sangue de Cristo e então comece a
proclamar as boas novas da salvação a todos que queiram ouvir.
Finalmente, existem aqueles que são vítimas inocentes do divórcio — as esposas que, independente de qualquer culpa, são colocadas de lado por outra mulher. São elas consideradas adúlteras caso venham a recasar? Vejamos o que o Senhor diz em Mateus 5:32:
Finalmente, existem aqueles que são vítimas inocentes do divórcio — as esposas que, independente de qualquer culpa, são colocadas de lado por outra mulher. São elas consideradas adúlteras caso venham a recasar? Vejamos o que o Senhor diz em Mateus 5:32:
"Eu,
porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de
prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a
repudiada comete adultério."
A frase "faz que ela cometa adultério" é interpretada por muitos como se a mulher inocente (ou o homem) se casar novamente — algo quase que necessário para a sobrevivência da mulher naqueles dias — estaria cometendo adultério. No entanto, creio, como muitos outros também, que o que o Senhor está dizendo aqui tem a ver com a opinião pública. A responsabilidade pelo divórcio está claramente colocada sobre aquele que deu razão para ele e, ao se divorciar, esse indivíduo estaria fazendo com que o cônjuge inocente fosse visto pelos outros como infiel. Essa percepção de infidelidade então se estenderia a quem se casasse com o cônjuge abandonado e o rotularia como adúltero também. Mas não queremos ignorar a possibilidade de o cônjuge que deu causa ao divórcio casar-se novamente primeiro — a causa mais comum para o divórcio em primeiro lugar — sendo assim infiel e cometendo fornicação/adultério. Isso dá então ao cônjuge inocente base inquestionável para o divórcio e, da forma como entendo as Escrituras, o novo casamento dessa pessoa não constitui adultério.
A frase "faz que ela cometa adultério" é interpretada por muitos como se a mulher inocente (ou o homem) se casar novamente — algo quase que necessário para a sobrevivência da mulher naqueles dias — estaria cometendo adultério. No entanto, creio, como muitos outros também, que o que o Senhor está dizendo aqui tem a ver com a opinião pública. A responsabilidade pelo divórcio está claramente colocada sobre aquele que deu razão para ele e, ao se divorciar, esse indivíduo estaria fazendo com que o cônjuge inocente fosse visto pelos outros como infiel. Essa percepção de infidelidade então se estenderia a quem se casasse com o cônjuge abandonado e o rotularia como adúltero também. Mas não queremos ignorar a possibilidade de o cônjuge que deu causa ao divórcio casar-se novamente primeiro — a causa mais comum para o divórcio em primeiro lugar — sendo assim infiel e cometendo fornicação/adultério. Isso dá então ao cônjuge inocente base inquestionável para o divórcio e, da forma como entendo as Escrituras, o novo casamento dessa pessoa não constitui adultério.
O
adultério é pecado e não deve ser encarado com leviandade. O casamento é uma
instituição estabelecida por Deus e objetiva que um homem e uma mulher vivam em
amor e harmonia por toda a vida. Quando uma sociedade começa a degenerar,
sempre começa a se desintegrar com a dissolução dos casamentos e das famílias,
causando grande sofrimento a todos os envolvidos. Assim, se você estiver
pensando em se casar, faça a si mesmo um grande favor e certifique-se que a
pessoa que é objeto do seu amor é realmente sua melhor amiga. Se seu namoro é tempestuoso,
a probabilidade de que o casamento venha a acalmar o vento e amansar a força
das ondas é pequena ou nenhuma! O casamento sempre pressiona um relacionamento
porque duas vontades precisam ser fundidas em uma, a fim de que ele funcione
como deve para que ambos estejam felizes, contentes e satisfeitos. As
expectativas irrealistas e a lascívia são as principais responsáveis pelo
fracasso dos casamentos. Olhe muito bem antes de dar o mergulho, pois pode ser
que não haja água na piscina.
Autor: Pr. Ron Riffe